Autor: lucaspsps2@gmail.com

Este CFOP é utilizado para registrar a entrada de mercadorias no seu estabelecimento que foram recebidas de outro estado para serem industrializadas por encomenda de terceiros. Você receberá os insumos e fará o serviço de industrialização, sem adquirir a propriedade da mercadoria.

Exemplo prático: Uma gráfica em Minas Gerais recebe bobinas de papel de uma editora em São Paulo para imprimir livros. A gráfica não compra o papel; ela apenas presta o serviço de impressão. A entrada dessas bobinas de papel na gráfica será registrada com o CFOP 2 901.

O CFOP 2 900 é um código genérico que abrange diversas outras entradas de mercadorias ou aquisições de serviços que não se encaixam nas classificações mais específicas, mas que ocorrem de outros estados. Ele funciona como um “coringa” para operações variadas, muitas vezes relacionadas a remessas para fins específicos que não envolvem compra e venda direta, quando a origem é interestadual.

Exemplo prático: Uma empresa em São Paulo recebe materiais para testes de um fornecedor no Rio de Janeiro que não serão comprados ou vendidos, apenas avaliados. A entrada desses materiais usará um CFOP iniciado em 2 900.

Este CFOP é para registrar o retorno de combustíveis ou lubrificantes que foram previamente enviados de seu estabelecimento para armazenagem em outro estado e que agora estão voltando para o estabelecimento de origem.

Exemplo prático: Uma distribuidora de combustíveis em São Paulo havia enviado um lote de óleo diesel para um armazém temporário em Minas Gerais. Quando esse lote de diesel retorna para o terminal em São Paulo para ser distribuído, a entrada de retorno será registrada com o CFOP 2 664.

O CFOP 2 663 é utilizado para registrar a entrada de combustíveis ou lubrificantes provenientes de outros estados que serão apenas armazenados em seu estabelecimento, sem a intenção de comercialização, industrialização ou consumo imediato. Pode ser um depósito ou um terminal de armazenagem.

Exemplo prático: Um terminal de armazenamento de combustíveis no Espírito Santo recebe um navio carregado de gasolina de uma refinaria na Bahia para guarda e posterior distribuição, sem que haja uma compra direta da gasolina pelo terminal. Essa entrada para armazenagem será registrada com o CFOP 2 663.

Este CFOP é para registrar a devolução de uma venda de combustível ou lubrificante que foi destinada a um consumidor ou usuário final em outro estado, ou seja, que não seria revendido ou industrializado.

Exemplo prático: Uma empresa de máquinas agrícolas no Rio Grande do Sul vende um tambor de graxa (lubrificante) para uma fazenda no Paraná para uso em seus equipamentos. Se a fazenda devolver o tambor por estar danificado ou por erro no pedido, a empresa vendedora registrará essa devolução com o CFOP 2 662.

O CFOP 2 661 é utilizado para registrar a devolução de uma venda de combustível ou lubrificante que foi destinado à comercialização (revenda) pelo cliente em outro estado.

Exemplo prático: Uma distribuidora de combustíveis no Paraná vendeu um grande volume de diesel para um posto de gasolina no Mato Grosso do Sul. Se o posto devolver parte da mercadoria por excedente ou avaria, a distribuidora registrará a entrada dessa devolução com o CFOP 2 661.

Este CFOP é para registrar a devolução de uma venda de combustível ou lubrificante que foi destinada a um cliente em outro estado para industrialização subsequente. Isso ocorre quando o comprador, que iria usar o produto em sua fabricação, o devolve por algum motivo.

Exemplo prático: Uma indústria de borracha em São Paulo compra óleos plastificantes (lubrificantes) de uma distribuidora no Rio de Janeiro para usar em sua produção. Se o lote for devolvido por não atender às especificações, a entrada dessa devolução na distribuidora será registrada com o CFOP 2 660.

O CFOP 2 659 é para registrar a transferência de combustíveis e lubrificantes entre diferentes estabelecimentos da mesma empresa, localizados em estados diferentes, quando esses produtos se destinam à comercialização (revenda) na unidade que os recebe.

Exemplo prático: Uma rede de postos de gasolina transfere um estoque de gasolina aditivada de seu centro de distribuição em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para um de seus postos em Florianópolis, Santa Catarina. Essa transferência para comercialização será registrada com o CFOP 2 659.

Este CFOP é utilizado para registrar a transferência de combustíveis e lubrificantes entre estabelecimentos da mesma empresa, localizados em estados diferentes, quando o material se destina à industrialização no estabelecimento de destino.

Exemplo prático: Uma grande empresa petroquímica transfere um tipo de nafta de sua unidade de refino no Rio de Janeiro para uma unidade de produção de plásticos em São Paulo. Essa transferência de insumo para industrialização será registrada com o CFOP 2 658.

O CFOP 2 653 é para registrar a compra de combustíveis ou lubrificantes de fornecedores em outros estados por quem vai utilizá-los para consumo próprio, e não para revenda ou industrialização. Isso inclui o abastecimento de veículos da frota da empresa, máquinas ou equipamentos utilizados nas operações.

Exemplo prático: Uma empresa de ônibus de transporte intermunicipal em Santa Catarina compra óleo diesel de uma distribuidora no Paraná para abastecer sua frota de veículos. A entrada desse combustível para uso próprio da empresa será registrada com o CFOP 2 653.