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O CFOP 5 902 é usado para registrar a saída de mercadorias que foram utilizadas no processo de industrialização por encomenda em seu estabelecimento e que agora estão retornando para o estabelecimento do cliente que as enviou. Isso inclui tanto o produto acabado quanto eventuais sobras.

Exemplo prático: Uma gráfica em Belo Horizonte recebe papel de uma editora para imprimir livros. Após a impressão, a gráfica emite a nota fiscal de retorno dos livros prontos para a editora, utilizando o CFOP 5 902.

Este CFOP é utilizado para registrar a saída de mercadorias do seu estabelecimento que serão enviadas para terceiros para serem industrializadas por encomenda. Você envia os insumos para que outra empresa realize o serviço de transformação.

Exemplo prático: Uma confecção em São Paulo envia rolos de tecido para uma tinturaria também em São Paulo para que ela realize o tingimento. A nota fiscal de remessa do tecido da confecção para a tinturaria será emitida com o CFOP 5 901.

O CFOP 5 900 é um código genérico que abrange diversas outras saídas de mercadorias ou prestações de serviços que não se encaixam nas classificações mais específicas, mas que ocorrem dentro do mesmo estado. Ele funciona como um “coringa” para operações variadas que envolvem a saída de produtos ou a prestação de serviços sem serem uma venda direta ou transferência comum.

Exemplo prático: Uma empresa envia equipamentos para um cliente para testes sem a intenção de venda imediata. A nota fiscal dessa remessa usará um CFOP iniciado em 5 900.

O CFOP 5 666 é utilizado quando sua empresa, que recebeu combustível ou lubrificante para armazenagem de um terceiro, o remete para outro local por conta e ordem do proprietário da mercadoria, localizado no mesmo estado. Sua empresa não vende nem compra, apenas movimenta o produto de terceiros sob instrução.

Exemplo prático: Um terminal de armazenagem em São Paulo que recebeu diesel para guarda de uma distribuidora paulista, recebe a ordem dessa distribuidora para enviar o diesel diretamente para um posto de gasolina cliente da distribuidora, também em São Paulo. O terminal de armazenagem emitirá a nota fiscal de remessa com o CFOP 5 666.

Este CFOP 5 665 é para registrar o retorno simbólico (ou seja, sem movimentação física) de combustíveis ou lubrificantes que sua empresa havia recebido para armazenagem de um terceiro, localizado no mesmo estado. Isso ocorre por ajustes contábeis ou fiscais, onde a mercadoria permanece no armazém, mas a posse fiscal é “devolvida” ao remetente.

Exemplo prático: Um armazém geral em Santa Catarina havia recebido um lote de óleo lubrificante de uma indústria catarinense para armazenagem. Se o contrato de armazenagem for alterado ou encerrado sem a movimentação física, o armazém registrará a saída simbólica do lubrificante com o CFOP 5 665.

O CFOP 5 664 é utilizado para registrar o retorno de combustíveis ou lubrificantes que sua empresa havia recebido para armazenagem de um terceiro, e que agora estão voltando para o remetente original, localizado no mesmo estado.

Exemplo prático: Um terminal de armazenamento em Minas Gerais que havia recebido gasolina para guarda de uma distribuidora mineira, devolve essa gasolina para a distribuidora. A saída do combustível do terminal será registrada com o CFOP 5 664.

Este CFOP 5 663 é para registrar a remessa de combustíveis ou lubrificantes de seu estabelecimento para um depósito ou armazém para fins de armazenagem, sem que haja uma venda, e o armazém está localizado no mesmo estado.

Exemplo prático: Uma distribuidora de combustíveis em São Paulo envia um lote de diesel para um terminal de armazenagem de terceiros na mesma cidade, para guarda temporária. A nota fiscal de remessa para armazenagem será emitida com o CFOP 5 663.

O CFOP 5 662 é para registrar a devolução de combustíveis ou lubrificantes que sua empresa havia comprado para uso ou consumo próprio (como usuário final), quando o fornecedor está localizado no mesmo estado.

Exemplo prático: Uma empresa de ônibus em Salvador, Bahia, devolve um tambor de óleo lubrificante que havia comprado de um fornecedor baiano para uso em sua frota, pois o produto não era o especificado. A saída desse lubrificante da empresa será registrada com o CFOP 5 662.

Este CFOP 5 661 é aplicado para registrar a devolução de combustíveis ou lubrificantes que sua empresa havia comprado para fins de comercialização (revenda), quando o fornecedor está localizado no mesmo estado.

Exemplo prático: Um posto de gasolina em Curitiba, Paraná, devolve um caminhão-tanque de gasolina que havia comprado de uma distribuidora paranaense, por estar com volume incorreto. A saída dessa gasolina do posto será registrada com o CFOP 5 661.

O CFOP 5 660 é usado para registrar a devolução de combustíveis ou lubrificantes que sua empresa havia comprado para serem utilizados na industrialização subsequente, quando o fornecedor está localizado no mesmo estado.

Exemplo prático: Uma fábrica de produtos químicos em Pernambuco devolve um lote de metanol (combustível) que havia comprado de um fornecedor pernambucano para usar em sua produção, devido a problemas de qualidade. A saída desse metanol da fábrica será registrada com o CFOP 5 660.